Dificuldades de aprendizagem: você está preparado para enfrentá-las na sala de aula?

Nas últimas décadas, a realidade das salas de aula se tornou muito mais complexa. Além de uma geração altamente conectada e que já não responde aos mesmos estímulos de antigamente, a inclusão desafia diariamente os educadores. Com isso, surgiu a necessidade de dominar métodos de ensino adequados a todos os alunos, inclusive os que apresentam dificuldades de aprendizagem.

Embora seja uma situação desafiadora, essa é uma tendência que se consolida cada vez mais. Afinal, entende-se que a presença desses alunos na sala de aula não é só um direito deles. A inclusão é, principalmente, uma contribuição relevante para a construção de uma sociedade que convive com a diversidade e se torna capaz de atender às necessidades de todos os seus membros.

Portanto, cabe às instituições de ensino e aos educadores se prepararem para essa nova realidade. Eles precisam se adaptar a essas necessidades especiais e proporcionar estímulos eficazes para garantir o aprendizado de todos os seus alunos.

Mas afinal, como fica o educador diante do desafio de lidar com as dificuldades de aprendizagem? Diante da perplexidade que essas mudanças podem causar, decidimos tratar desse assunto aqui no blog.

Vamos falar sobre como instituições de ensino devem se preparar para auxiliar esse público, sobre a necessidade de capacitação dos educadores e também sobre as oportunidades que essa nova demanda oferece para profissionais de educação especializados no atendimento às dificuldades de aprendizagem. Ficou interessado? Continue a leitura!

O papel das instituições de ensino quanto às dificuldades de aprendizagem

A Constituição Federal, no artigo 205, determina que a educação é um direito de todos. Portanto, as escolas não podem se recusar a matricular uma criança que tenha deficiência ou outras necessidades especiais. Inclusive, a recusa é um crime punível com reclusão de 1 a 4 anos. A base para essa decisão é o artigo 8° da Lei n°. 7.853/89.

Ainda do ponto de vista da legislação, é importante que a instituição cumpra o que foi determinado pelo do Conselho Nacional de Educação (CNE) e pela Câmara de Educação Básica (CEB). Na Resolução n° 2/2001, eles estabelecem que os alunos com necessidades especiais devem ser matriculados nas classes comuns das escolas de ensino regular.

Porém, essa mesma resolução estabelece que a instituição deve requerer os apoios necessários. Em alguns casos, isso envolve um atendimento educacional especializado e pode ser realizado em parceria com o sistema público de ensino.

Portanto, a escola tem o papel de acolher o aluno com necessidades especiais, seja ela uma deficiência ou mesmo uma dificuldade de aprendizagem. No entanto, não basta colocar o aluno na sala de aula. A instituição precisa providenciar meios para proporcionar um atendimento adequado e garantir condições para a aprendizagem de acordo com o potencial e ritmo de cada um.

Então, em primeiro lugar cabe à escola ter um projeto adequado para atender às necessidades dos alunos com dificuldades de aprendizagem. A equipe técnica deve dominar os conceitos relacionados à área, propor iniciativas para capacitar os educadores, além de oferecer os recursos físicos, materiais e humanos que eles precisam para oferecerem um ensino diversificado e de qualidade.

O papel do educador diante das dificuldades de aprendizagem

Porém, não se pode negar que grande parte do sucesso dos alunos depende muito da atuação do educador na sala de aula. A eficiência da prática pedagógica é essencial para garantir que qualquer estudante tenha o máximo desenvolvimento cognitivo possível, apesar de suas dificuldades.

Portanto, o preparo do professor para lidar com a educação inclusiva beneficia, na verdade, todos os seus alunos. Quando ele é capacitado a utilizar estímulos variados para promover a construção do conhecimento, tanto os estudantes médios quanto aqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem assimilarão o conteúdo com maior facilidade.

E para esse processo de capacitação, é necessário investir nos estudos. Nas últimas décadas, muito conhecimento a respeito do cérebro foi produzido. Hoje em dia, sabe-se mais sobre o funcionamento da mente humana do que em outras gerações. Essas descobertas envolvem não só os processos cognitivos, mas também todas as questões emocionais relacionadas ao aprendizado.

Por isso, é fundamental que o educador invista tempo e recursos em sua formação contínua. A especialização é o caminho para agregar descobertas científicas recentes e referentes a essa área em seu ao seu repertório. Além disso, ela permite conhecer novas práticas pedagógicas e verificar se sua eficácia foi comprovada com experiências bem-sucedidas.

Dessa forma, a pós-graduação é um diferencial competitivo que valoriza o educador no mercado. Ele se torna mais eficiente em uma classe regular, adquire competências para se tornar um gestor de uma instituição inclusiva ou pode se dedicar ao atendimento especializado de alunos com dificuldades de aprendizagem.

Oportunidades de carreira para o educador

Além disso, o atendimento aos portadores de necessidades especiais e alunos com dificuldades de aprendizagem gera novas oportunidades de carreira. O educador pode atuar não só na sala de aula ou em cargos de gestão, como a coordenação pedagógica e orientação educacional.

Em muitos casos, a especialização permite tanto o atendimento institucional quanto clínico. Então, o profissional consegue atuar nas escolas, orientando tanto a equipe pedagógica quanto a família sobre como lidar com o estudante com dificuldade. Assim, ele provê conhecimento aos outros educadores e os ajuda a desenvolver ferramentas e métodos efetivos para lidar com esse público.

A habilitação para o atendimento clínico também abre um vasto campo de trabalho. O profissional tem a chance de se dedicar ao atendimento particular, uma atividade que, além de mais lucrativa, é extremamente gratificante.

Finalmente, essa necessidade de aprendizado traz outros educadores de volta à universidade. Com isso, aumenta a demanda também por cursos livres, por docentes habilitados a atuar no Ensino Superior e a adesão a programas de pós-graduação. Como você pode perceber, as oportunidades são muitas.

E então, você está totalmente preparado para atuar com alunos com dificuldades de aprendizagem? Sente que adquirir mais conhecimento pode ajudá-lo a ter melhores resultados nesse desafio profissional? Quer aproveitar melhor esse vasto campo de trabalho e ser valorizado pelo mercado?

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