Autossabotagem na carreira: 6 sinais de que você pode estar impedindo seu sucesso profissional

Falta de oportunidades, eventos na vida pessoal, conjuntura econômica, desemprego geral, o chefe não gosta de mim — essas são as razões que diversas pessoas utilizam para justificar o fato de ainda não terem conquistado o sucesso profissional. Lamentamos, mas trazemos verdades! Muitas vezes, o problema não é externo, é a autossabotagem. Será que você também cai nessa armadilha?

Apesar de não percebermos, algumas atitudes podem nos afastar do sucesso. São decisões que impedem nosso crescimento. Pode ser a negligência em determinadas atividades que promovem nosso desenvolvimento ou ações que passam uma imagem pouco favorável a nosso respeito.

E então, quer saber se você também é um autossabotador? Descubra alguns sinais que vão ajudá-lo a fazer esse diagnóstico!

 

6 sinais de autossabotagem na carreira

1. Procrastinação

Sabe aquela mania de ficar adiando tudo para o último minuto e deixar para depois o que pode ser feito agora? Então, isso se chama procrastinação!

E quer saber como a procrastinação afeta seu sucesso na carreira? Nós vamos contar. Em primeiro lugar, o seu superior hierárquico e seus clientes, se você for autônomo, percebem tudo isso. Eles veem uma pessoa que poderia ser brilhante, mas perde boa parte do tempo de forma improdutiva.

Além disso, se as tarefas são feitas no último minuto, é provável que a qualidade da entrega fique aquém do que poderia ser. Aos poucos, seus concorrentes internos (outros colaboradores) ou externos (outras empresas) se tornam conhecidos por oferecerem um serviço melhor.

Tudo isso é levado em consideração no momento de uma promoção, por exemplo. Os gestores da empresa sempre darão preferência a alguém que produz mais, que gera ótimos resultados e que demonstra um compromisso inquestionável com o sucesso do negócio.

2. Perda de tempo em atividades pouco produtivas

Outra forma de autossabotagem é a perda de tempo em atividades pouco produtivas. Isso é diferente da procrastinação. Nesse caso, a pessoa passa a maior parte do tempo ocupada, mas aquelas tarefas não geram resultados significativos para a empresa.

Talvez você pense: “mas eu faço essas atividades sob a orientação da empresa. São os chefes que exigem isso”. É possível que isso seja verdade, mas vale a pena buscar os canais válidos, tentar conversar e mostrar que existe a possibilidade de otimizar os processos.

Se você realmente tem uma solução para enxugar os processos e a empresa não quiser alternativas para otimizá-los, provavelmente esse não é o seu lugar. Comece a melhorar sua empregabilidade e buscar outras oportunidades.

Afinal, em um mercado competitivo, a empresa que não otimiza processos tem custos altos. Dessa forma, ela perde para seus concorrentes e dificilmente sobreviverá por muito tempo.

3. Fugir de novos desafios

Não adianta, o mundo está mudando. O comportamento do consumidor é diferente, as pessoas estão mais exigentes. Surgem novos nichos de atuação, enquanto outros produtos e serviços tornam-se irrelevantes.

Diante desse contexto, as empresas precisam de pessoas que aceitam enfrentar desafios. Não existe uma fórmula antiga capaz de solucionar os novos problemas. Por isso, é necessário assumir o risco profissional, mesmo que esse processo de aprendizagem envolva alguns erros.

Então, se você é o tipo de profissional que acredita que deve continuar fazendo tudo do jeito que sempre fez, cuidado! Talvez seja a hora de buscar outras alternativas, estudar novas possibilidades e assumir riscos de forma controlada e consciente.

4. Não buscar outras oportunidades no mercado

Foi-se o tempo em que uma pessoa entrava na empresa como um office-boy e chegava ao cargo de diretor geral. O mercado de trabalho hoje é volátil, ou seja, muda a todo momento.

As carreiras dos profissionais — ou pelo menos da maioria deles — também assumiu essa nova configuração. É preciso ficar de olho não só no plano de sucessão de cargos da própria empresa, mas também de outras organizações.

Passar por várias empresas não é só uma forma de crescer na carreira. Trata-se também de um método de aprendizado. Você poderá ver o que funciona ou não em determinadas organizações e levar essas práticas para sua vida profissional.

5. Autocrítica paralisante

Todos nós precisamos ser autocríticos. Isso significa que temos a capacidade de olhar para o nosso próprio trabalho e identificar aspectos em que o desempenho pode ser melhor. 

Porém, para muitas pessoas, essa autocrítica é paralisante. Elas olham para os defeitos de seu trabalho, focam apenas nesses aspectos e se sentem incapazes de ir além, melhorar, buscar oportunidades ou enfrentar desafios. Elas se sentem presas em uma teia de incompetência. 

A autocrítica não pode ser paralisante. Ela não deve ser uma teia, e sim um trampolim. Não olhe para suas falhas como defeitos, mas como aspectos que precisa melhorar.

Faça o que for necessário para corrigir esses pontos: pratique mais, busque referências, matricule-se em cursos, converse com um mentor. Fortaleça seus prontos fracos para ser um profissional completo.

6. Negligenciar a educação continuada

Em um mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo), não dá para passar a vida inteira se baseando em conceitos antigos. É preciso buscar atualização permanentemente, aprender com quem está à frente do mercado e preparar-se para um contexto de negócios completamente disruptivo.

Por isso, não se trata mais da necessidade de especialização. Hoje, entende-se que o profissional do futuro é aquele que investe em educação continuada. Ou seja, ele faz uma pós-graduação neste ano, um novo MBA daqui a dois anos, e assim por diante. Não dá para parar de aprender.

A aprendizagem é essencial para melhorar a performance de um profissional. Além disso, muitos sinais de autossabotagem aparecem justamente quando nos falta autoconfiança. Sentimos que não somos capazes e, por isso, damos um jeito de inviabilizar qualquer possibilidade.

A educação continuada contribui para aumentar a autoconfiança do profissional. Ele adquire o conhecimento necessário para ter um desempenho de alto nível. Suas competências são desenvolvidas. Ele sabe o que fazer ou onde buscar soluções para os problemas da empresa. Assim, a proatividade vence a autossabotagem, preparando o caminho para o sucesso.

E então, quantos desses sinais de autossabotagem estão presentes na sua carreira? Vamos virar esse jogo? Assine a nossa newsletter e receba diversos conteúdos que vão ajudá-lo a obter sucesso e ter uma trajetória profissional vitoriosa. Inscreva-se agora mesmo!

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