Gestão de Carreira — 6 Erros que Impedem o Sucesso

Aqui no blog, nós sempre gostamos de destacar que um profissional precisa fazer sua gestão de carreira da mesma forma que um administrador cuida de uma empresa. Para alcançar o sucesso, é necessário pensar estrategicamente em seu desenvolvimento, investir no marketing pessoal e buscar oportunidades para se diferenciar.

Essas ações são fundamentais  para melhorar as habilidades do profissional. Dessa forma, ele se torna um forte candidato aos cargos que deseja, seja na empresa onde já trabalha ou em processos seletivos externos. Portanto, quer você esteja planejando se destacar no setor público ou privado, é importante entender: seu sucesso só depende de você!

Porém, da mesma forma que existem caminhos para chegar ao sucesso, também existem algumas ações que impedem o profissional de alcançá-lo. É sobre este tema que falaremos neste post. Será que você está cometendo algum desses erros em sua gestão de carreira? Confira o conteúdo e identifique o problema agora mesmo!

1. Não pensar como dono

Esse é um dos erros mais comuns na gestão de carreira. Ele acontece quando a pessoa foca sua atenção apenas nas tarefas que realiza, sem pensar em como elas contribuem para o resultado da empresa, para a satisfação do cliente e em última análise, para seu próprio sucesso.

Para saber se você também está cometendo esse erro, responda sinceramente: você trabalha para si mesmo ou para a empresa?

Se você respondeu que trabalha para a empresa, cuidado! É lógico que seu papel lá dentro é realizar as tarefas determinadas para o seu cargo e atingir os objetivos estabelecidos pelo negócio. Mas sua vida profissional não pode se resumir a isso — pelo menos não se quer ver sua carreira decolar.

A pessoa de sucesso é uma empreendedora nata. Mesmo quando está empregada, com carteira assinada, ela trabalha para si mesma. Isso não significa que ela será insubordinada ou vai atropelar a hierarquia. Pelo contrário, ela sabe que garantir bons resultados para a organização a ajuda a atingir as metas que estabeleceu para si mesma e contribui para sua gestão de carreira.

Funciona assim: a pessoa passa a demonstrar um comprometimento acima da média. Ela garante que suas tarefas serão executadas com o máximo de excelência, levando a empresa a obter ótimos resultados e encantando os clientes internos e externos. Sua competência se torna inquestionável.

E qual é o resultado? O colaborador passa a ser visto de uma forma diferente pelos gestores. Ele se destaca e a liderança sabe que pode colocar qualquer tarefa em suas mãos, pois ela será bem feita. Isso fará com que tenha oportunidades mais interessantes dentro da própria empresa ou encontrará as portas abertas para ele no mercado de trabalho.

2. Realizar apenas as tarefas solicitadas

Esse é outro erro bastante comum na gestão de carreira. Existem pessoas que querem cargos mais altos, mas não se mostram dispostas a fazerem mais que o mínimo, querem apenas “cumprir sua obrigação”.  Porém, os gestores ficam atentos a esse tipo de comportamento e formam uma imagem negativa a respeito do profissional.

Para entender esta questão, basta pensar como quem está do outro lado da história — o gestor. Quem você escolheria para ocupar um cargo: o colaborador que, além de engajado, já realizou várias tarefas que não eram “sua obrigação” e mostrou competência nessas atividades ou aquele outro que nunca demonstrou interesse nem habilidades, até quando teve a oportunidade?

A resposta é simples, não é mesmo? Então, se você também se sente tentado a executar apenas as tarefas básicas da sua função, repense sua atitude. Fazer mais demonstra que você tem iniciativa, veste a camisa da empresa e está apto a ocupar um cargo elevado na hierarquia da organização. Uma boa alternativa é conversar com seu chefe e pedir maiores responsabilidades.

Além disso, ao executar essas atividades você perceberá se realmente é esse o rumo que quer dar à sua carreira. Já imaginou se esforçar para alcançar um cargo, investir em formação para chegar lá e depois descobrir que não gosta da função? Assumir novas responsabilidades funciona como um test-drive.

3. Confundir esforço com resultado

As organizações ou mesmo o mercado não valorizam os profissionais apenas por serem dedicados. Essa afirmação pode parecer cruel, mas é a pura realidade. O que as empresas querem é resultado, não importa se ele é obtido com pouco ou muito esforço.

Por isso, avalie honestamente o resultado das suas atividades: elas têm atingido a meta proposta ou superado as expectativas de seus clientes e chefes? Se isso não acontece com tanta frequência, é importante rever os processos de trabalho para buscar opções mais eficazes. Pode ser necessário adotar novas ferramentas ou métodos.

4. Apegar-se às práticas antigas

Uma das razões para que os profissionais não alcancem os resultados desejados é o apego às práticas antigas. A sociedade mudou muito e o mercado acompanhou essa transformação. Os consumidores estão cada vez mais exigentes e surgem novas demandas a cada dia, impulsionadas pelo desenvolvimento tecnológico. Enquanto isso, existem profissionais que continuam prestando serviços da mesma maneira que há 20 anos.

Esse é um momento crucial para trocar práticas antigas e ineficazes por métodos novos e conectados com as necessidades de hoje. Essa é mais uma razão que deve levar os profissionais de volta aos cursos de formação continuada ou especialização. Atualização é essencial para melhorar a performance e os resultados.

5. Perder a oportunidade de ter um mentor

Um mentor é alguém que já percorreu o caminho que você pretende seguir e está disposto a orientá-lo. Portanto, trata-se de

 

uma pessoa capaz de alertá-lo quanto aos obstáculos e as melhores maneiras de contorná-los, acelerando seu crescimento profissional. Por isso, se você tiver a chance de ter um mentor, não a desperdice! Pode ser uma pessoa de destaque na sua empresa, um

professor da especialização ou mesmo um colega de turma mais experiente, que já chegou a um patamar mais elevado de sucesso. Aproveite a contribuição dessas pessoas para planejar sua gestão de carreira.

 

6. Não incluir o networking em seus planos de gestão de carreira

A rede de contatos profissionais é um passo importante para seu sucesso. Por isso, o networking é um dos requisitos para uma boa gestão de carreira. Afinal, as negociações que acontecem no mundo corporativo exigem investimento, e ninguém quer aplicar seu dinheiro em opções com as quais não se sintam seguras.

O networking soluciona esse problema e cria muitas novas oportunidades. Ao conhecer diversos profissionais de áreas relacionadas ao seu negócio e expor suas ideias ou experiências, eles passam a acreditar na qualidade do serviço que você tem a oferecer. Assim, quando precisam contratar ou indicar alguém para uma vaga, seu nome passa a ser considerado para a posição.

Se no mundo real ninguém é uma ilha, no universo corporativo essa verdade é reforçada. Não perca a oportunidade de estabelecer contatos, compartilhar conhecimento e participar de discussões sobre temas referentes à sua área de atuação.

E então, identificou algum desses erros na sua gestão de carreira? Achou o post interessante? Que tal compartilhá-lo em suas redes sociais? Seus amigos também vão gostar!

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