Muitas pessoas que terminam a faculdade e ingressam no mercado de trabalho se sentem confortáveis com a nova situação. Afinal, em um país em crise e com tantos desempregados, ter sua vaga garantida realmente significa uma preocupação a menos. O projeto de fazer uma pós-graduação é engavetado e dá espaço para outros objetivos de curto prazo.
A questão é que essa situação de acomodação pode durar muito tempo e quando o profissional percebe, já se passaram 2, 5 ou mesmo 10 anos de sua última formação. Embora ele não observe nitidamente os efeitos dessa falta de investimento em estudo no dia a dia, pode perder uma série de oportunidades.
Quer saber que perdas são essas que você pode estar sofrendo mesmo sem perceber?
Então, não perca o post! Vamos falar sobre elas e de que forma colocam sua carreira em risco. Acompanhe!
Sinais de que sua carreira está em risco por não fazer uma pós-graduação
Selecionamos algumas situações que, por falta de investimento em educação continuada, mostram que a carreira de um profissional está em risco. Veja se identifica algum deles neste momento.
1. Não ser indicado para promoções
Esse é o primeiro sinal de que é importante voltar a investir em formação continuada. É bastante comum o profissional começar sua trajetória no mercado de trabalho em funções mais operacionais ou táticas. Porém, se ele se destaca ao longo do tempo, é natural que surjam oportunidades para exercer cargos de liderança.
O problema é que, para exercer vários desses cargos, é preciso ter mais do que experiência. As empresas procuram colaboradores que desenvolveram uma visão estratégica diferenciada ou que são altamente especializados em uma área. Para isso, elas buscam quem aproveitou seu tempo no mercado para investir em uma pós-graduação.
Outro ponto importante é a especialização. Sabemos que muitas faculdades proporcionam apenas uma visão superficial da área de estudo aos seus alunos. Isso acontece porque não há tempo para, na grade curricular normal, aprofundar os conhecimentos. Portanto, quem se forma chega ao mercado com os conceitos básicos.
Fazer uma pós-graduação faz com que o profissional se especialize. Ele terá conhecimentos profundos, diferenciados e atualizados sobre uma área específica. Assim, quando um cargo exige esse nível de domínio de conceitos, ele se torna um candidato à promoção.
Portanto, se já faz algum tempo que você não é indicado para promoções dentro da empresa onde trabalha, fique atento! Pode ser que seus superiores não estejam vendo habilidades que poderiam ser desenvolvidas facilmente por meio da educação continuada.
2. Não estar apto a disputar determinadas vagas
No entanto, realmente algumas empresas não têm muitas opções de crescimento. Elas mantêm uma estrutura hierárquica fechada e às vezes familiar, o que impede a ascensão de outros profissionais, por mais qualificados que eles sejam.
Nesses casos, quem quer alavancar a carreira precisa pensar em outras possibilidades. Uma das mais interessantes é buscar cargos elevados em outras empresas do mercado. Afinal, sua experiência pode ser aproveitada para ajudar outros negócios a crescerem e para proporcionar o sucesso que você deseja.
No entanto, se você tem se candidatado a essas vagas e não é chamado para as entrevistas ou não consegue ser escolhido, isso pode sinalizar que falta fazer uma pós-graduação. Esse nível é fundamental para quem quer exercer posições de liderança, é um diferencial para destacá-lo dos outros candidatos e mostra para os recrutadores que você está pensando em outras etapas da carreira, e não só no aqui e agora.
Além disso, os recrutadores veem quem investe em formação contínua como um profissional proativo, que toma a iniciativa para melhorar a própria performance. Portanto, vale a pena fazer uma pós-graduação e se tornar um candidato mais competitivo nos processos seletivos.
3. Permanecer com o salário estagnado
A estagnação salarial é outra evidência de que o profissional precisa ficar atento à sua formação. Não é segredo que, depois de fazer uma pós-graduação, a pessoa desenvolve competências que a ajudam a obter resultados muito melhores e contribuem para que a empresa alcance seus objetivos estratégicos.
Quando isso acontece, os gestores reconhecem a importância desse profissional dentro da empresa e costumam recompensá-lo com um salário ou pacote de benefícios diferenciados. Talvez você pense que isso é uma utopia em tempos de crise, mas não é verdade.
Um dos maiores desafios que as organizações enfrentam hoje é a retenção de talentos. O fato de as pessoas se comunicarem mais facilmente pela internet e os dados das empresas estarem mais expostos faz com que os concorrentes logo descubram quem são os bons profissionais que fazem parte do quadro de colaboradores e façam a eles boas ofertas de trabalho.
Assim, um profissional de alta performance é valorizado dentro da própria organização e no mercado em geral. Suas conquistas se tornam evidentes e a empresa não quer abrir mão desse colaborador. Por mais que seja difícil dar um aumento espontâneo de salário em uma situação econômica incerta, os gestores entendem que ele dá um retorno muito maior que o acréscimo oferecido e perdê-lo traria um prejuízo ainda maior.
4. Redução do índice de empregabilidade
Finalmente, ao não fazer uma pós-graduação o profissional tem uma redução significativa de seu índice de empregabilidade. Isso significa que ele se torna menos interessante (e pouco valorizado) na própria empresa onde trabalha. Assim, em um eventual momento de crise, é provável que infelizmente seja um dos primeiros a serem demitidos.
Além disso, por não ter um currículo tão atrativo, ele terá maiores dificuldades no momento de buscar um novo emprego. Falta a ele uma qualificação que outros candidatos têm, que é justamente a especialização.
Portanto, fazer uma pós-graduação ou até mesmo investir na obtenção de mais de um título é essencial para melhorar esse índice de empregabilidade. O certificado o coloca à frente de muitos outros candidatos e, quando aliado à experiência profissional, é imbatível para chamar a atenção dos empregadores e obter a chance de mostrar seu conhecimento em competências em uma entrevista.
E então, descobriu quais são as oportunidades que você pode perder hoje por não investir em uma especialização?
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