Níveis de Carreira: aonde você quer chegar?

Se você já procurou ou está em busca de um novo emprego, talvez tenha ficado confuso com os títulos de algumas vagas. Termos como júnior, pleno, sênior são comuns para definir os níveis de carreira, mas nem sempre fica claro o que a empresa espera de um profissional nesses cargos.

E você, sabe o que esses termos significam? Consegue identificar exatamente qual é o seu nível profissional hoje? Já descobriu qual dessas posições quer ocupar e o que fazer para chegar lá? Então, continue a leitura, pois hoje você vai encontrar essas respostas!

Importância de conhecer os níveis de carreira

niveis de carreira

Entender quais são os requisitos necessários para atingir esses diferentes níveis é essencial para fazer um planejamento  estratégico de carreira. Afinal, quem não sabe onde quer chegar e o caminho para atingir seus objetivos, pode se perder no meio da trajetória ou desperdiçar tempo durante o percurso.

Ao conhecer esses níveis, você conseguirá realizar uma gestão de carreira perfeita. Trata-se da capacidade de planejar cada passo profissional de forma eficaz para atingir seus objetivos, observando tendências e preparando-se para os próximos desafios.

Quem tem consciência dos cargos e seus requisitos é mais certeiro em seus investimentos. A pessoa sabe exatamente que cursos fazer para se qualificar ao exercício de um cargo e até mesmo quais as vagas que deve aceitar ou rejeitar para chegar mais perto de seu objetivo.

Dessa forma, quando surgir uma oportunidade, você estará preparado para disputar cargos mais elevados, tanto em situações de sucessão interna quanto em processos seletivos externos. Suas chances de crescer profissionalmente aumentam, bem como seu sucesso financeiro.

Características e requisitos dos diferentes níveis de carreira

Agora que você sabe a importância de conhecer os diferentes níveis de carreira, vamos entender melhor cada um deles:

Júnior

Cargo que exige o domínio de tarefas menos complexas, muitas vezes ocupado por profissionais que estão iniciando a carreira, cerca de até 5 anos após sua formação. No entanto, caso a pessoa não aprofunde seus conhecimentos na área, ela pode prolongar sua permanência nessa posição.

Os cargos nesse nível não exigem tantas competências profissionais. Por isso, muitas empresas admitem funcionários que ainda não têm uma experiência vasta no setor. No entanto, os salários são mais baixos, a pessoa geralmente é comandada por um superior e tem pouquíssima autonomia para tomar decisões.

Pleno

O profissional de nível pleno tem mais experiência na área.  Entende-se que ele é capaz de realizar atividades específicas e demonstra um conhecimento profundo de sua função. Embora ainda tenha um superior, ele geralmente recebe a atribuição de tomar decisões, que são apenas endossadas pelo gestor.

Para esse tipo de cargo, grande parte das empresas requer uma pós-graduação. Embora muitos profissionais que atuam como plenos tenham entre 5 e 10 anos de profissão, esse passo pode ser acelerado com o investimento em educação continuada.

Sênior

Ao chegar ao nível sênior, um profissional já conquistou bastante autonomia. Sua experiência ao longo da carreira o torna capaz de realizar tarefas bastante complexas, além da responsabilidade de dirigir projetos e equipes.

Assim como o profissional de nível pleno, é muito importante que ele tenha uma especialização em sua área. Uma pós-graduação adicional em Gestão de Pessoas ou um MBA em Gestão de Projetos também são diferenciais relevantes.

Master

Esse é um dos níveis de carreira menos acessíveis. Poucos são os profissionais que atingem esse status dentro das organizações. Nesses casos, além da especialização em sua área, da pós-graduação e experiência em gestão, geralmente as empresas requerem certificações bastante específicas.

As certificações exigidas variam bastante, dependendo da área de atuação do profissional. Em Tecnologia da Informação, por exemplo, são muito valorizadas a ITIL, CISSP e a Oracle Certified Professional Advanced. Em gestão, a PMI (Project Management Institute) também é um diferencial importante.

No nível Master, o profissional pode atuar também por demandas, fora do processo de supervisão interna da empresa. Ele pode ser contratado, por exemplo, para vir e realizar a gestão de um processo que o negócio quer implementar. Tem autonomia plena.

C-Level

Finalmente, entre todos os níveis de carreira, os C-Level ocupam o topo. Esses são os profissionais que não só têm autonomia para tomar decisões do dia a dia, mas que definem de fato os rumos que a organização seguirá.

Nos outros níveis, mesmo que um profissional sênior ou master tomem decisões, elas sempre devem estar alinhadas para garantir o cumprimento do planejamento estratégico da empresa. O C-Level vai além, pois é ele quem determina os objetivos do negócio.

É possível se tornar um C-Level em diferentes áreas. Embora o mais conhecido seja o CEO, que é o diretor geral da organização, também existem outros cargos nesse nível. Alguns exemplos são o diretor financeiro (CFO), de Recursos Humanos (CHRO) e de operações (COO).

Leia também: Liderança empresarial: você está preparado para ser um C-Level?

 

profissional em ascensão

Motivos para buscar mudanças nos níveis de carreira

Embora algumas pessoas estejam satisfeitas com seus atuais níveis de carreira, precisamos pensar não só no presente. Observar as tendências para o  futuro é essencial para quem deseja se manter em uma posição confortável no mercado.

Não podemos nos esquecer que estamos vivendo um momento de transformação digital. A tendência é que grande parte das operações das empresas sejam automatizadas e quem trabalha com funções repetitivas e burocráticas será substituído gradualmente por sistemas.

Mesmo algumas funções táticas serão substituídas por algoritmos e sistemas cyber-físicos. Portanto, o mercado se tornará cada vez mais restrito para profissionais que ocupam esses níveis.

Por isso, investir no crescimento da carreira não é simplesmente uma opção para melhorar o salário e conquistar uma qualidade de vida melhor. Trata-se de um caminho inevitável para quem quer evitar o desemprego.

Não existem tantos profissionais qualificados para ocupar funções estratégicas. Quem atua em funções mais elevadas corre um risco menor de perder o emprego, pois não há muitas alternativas para substituição. Mesmo se isso acontecer, a recolocação será muito mais fácil.

Por todas essas razões, é importante que o profissional de hoje entenda que a educação continuada deixou de ser uma alternativa pontual. A especialização constante é fundamental para manter-se preparado para enfrentar os novos desafios do mercado e ser qualificado pelas organizações.

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