“E o salário, ó!” Com esse bordão, Chico Anysio popularizou o professor Raimundo — um personagem que, além do humor, criticava os baixos salários dos profissionais de uma categoria fundamental para o desenvolvimento do país. Esse é justamente um dos principais motivos para incentivar os educadores a investirem na formação em Educação Financeira para docentes.
Embora não ignoremos que ainda falta percorrer um longo caminho para que os professores sejam devidamente remunerados no Brasil, algumas novas possibilidades estão surgindo. Aqui no blog, nós já abordamos esse assunto e mostramos como ser valorizado como profissional da Educação.
No entanto, quer a renda do professor esteja abaixo de suas expectativas ou ele consiga obter um sucesso financeiro significativo, é essencial aprender a cuidar bem do dinheiro. Esse conhecimento é determinante para ter mais qualidade de vida e desfrutar de um futuro tranquilo.
Por que a Educação Financeira é importante?
É fato: a maior parte das famílias brasileiras estão endividadas. O percentual chegou a 64,8% em agosto de 2019, mostrando que a nossa população não sabe como lidar com o dinheiro. Se por um lado os salários são baixos, também não podemos ignorar algumas inabilidades e atitudes que levam a esse estado crítico:
- pouco conhecimento para elaborar o orçamento mensal pessoal e familiar;
- falta de disciplina para manter os gastos dentro de metas estabelecidas;
- padrão de consumo incompatível com a renda individual ou familiar;
- dificuldade para perceber e escapar de gatilhos mentais que levam à compra desnecessária ou por impulso.
A Educação Financeira tem evoluído a ponto de agregar conhecimentos da Neurociência. Com isso, a pessoa aprende a identificar quais são os padrões culturais e estratégias publicitárias que levam ao consumo desenfreado.
Dessa forma, o indivíduo aprende a elaborar seu orçamento e a identificar o que é uma compra necessária ou quando está caindo em uma armadilha. Assim, é possível equilibrar os gastos e chegar a um resultado financeiro favorável.
A partir desse conhecimento, a pessoa consegue desenvolver os três pilares para atingir o sucesso financeiro:
1. Controle dos gastos
Com o controle dos gastos, a pessoa consegue eliminar pequenas (ou grandes) despesas do dia a dia que impedem o equilíbrio financeiro. O indivíduo desenvolve o autocontrole para não cair em gatilhos publicitários que estimulam a compra por impulso ou apenas para manter um determinado status.
2. Aumento da renda
Tão importante quanto gastar menos é ganhar mais. Por isso, é importante que a pessoa (e o educador) desenvolva estratégias para aumentar sua renda. Ele pode agregar atividades, ou melhor ainda, fazer uma pós-graduação e adquirir conhecimentos e competências que farão sua hora de trabalho ter um valor maior.
3. Investimento inteligente
O mercado de investimentos está cada vez mais acessível a pessoas comuns. Se antes elas dependiam de instituições financeiras extremamente seletivas e que exigiam um valor inicial alto, hoje é possível abrir contas em corretoras e investir em fundos a partir de uma soma bem menor.
Como a pós-graduação em Educação Financeira pode ajudar o educador?
Basicamente, a pós-graduação em Educação Financeira ajuda os docentes a estabelecerem esses pilares. O curso mostra como controlar as finanças pessoais e contribui para que a pessoa consiga analisar o potencial de ganho e os riscos de cada investimento disponível.
Além de outras disciplinas frequentes em cursos de pós-graduação, a especialização em Educação Financeira aborda temas como:
Economia e finanças
A maioria das pessoas não entende como funciona o nosso mercado financeiro. Geralmente, sabemos pouco sobre precificação, composição das taxas de juros, opções de investimentos de maior ou menor risco, impacto de grandes medidas no dia a dia da população.
No curso de Educação Financeira, o aluno tem disciplinas como Economia e Matemática Financeira, que trabalham todos esses conceitos.
Neurociências e comportamento
Além das condições econômicas gerais, nossa situação financeira pode ficar muito complicada devido a um grande sabotador — o nosso cérebro. Por isso, é fundamental entendermos como ele funciona, quais são os fatores que realmente interferem em nossas decisões e qual é o raciocínio por trás dos padrões de comportamento.
Dessa forma, essa compreensão é promovida em disciplinas como Neurociências. Ela nos mostra qual é o verdadeiro motivo por trás das nossas ações, para que não continuemos agindo automaticamente e prejudicando nosso sucesso financeiro.
A partir do momento que tomamos consciência de nossas motivações, precisamos de Inteligência Estratégica para analisar os resultados de nossas decisões. Também necessitamos dela para planejar os próximos passos e atingirmos nossos objetivos.
Mas como você sabe, nem todos os planos se tornam realidade. Entre a intenção e a ação, o nosso cérebro atrapalha novamente. É preciso reprogramá-lo para alterar os padrões de comportamento antigos e nocivos, e para isso a pós-graduação em Educação Financeira também ensina os conceitos de Programação Neurolinguística.
Aplicação dos conceitos
Muitos profissionais que procuram a especialização em Educação Financeira precisam aplicar esses conhecimentos não só na própria vida. Dessa forma, eles necessitam desenvolver competências que os ajudem a ocupar cargos de gestão em negócios.
Para atender a essa necessidade, também existe a pós-graduação em Educação Financeira que inclui disciplinas como Economia e Finanças para Gestores, além de Finanças Corporativas.
Mas não é só isso! Até agora, mostramos como a Educação Financeira pode ajudá-lo a reduzir seus gastos. No próximo tópico, vamos falar sobre as oportunidades profissionais que ela oferece.
Como aumentar a renda com a Educação Financeira?
Atualmente, existe uma grande demanda por profissionais que se dedicam à Educação Financeira. Finalmente, parte da população começou a entender que precisa desse tipo de informação. Uma evidência é o fato de que os 2 principais canais sobre esse tema no YouTube têm, no momento dessa publicação, mais de 7 milhões de inscritos.
Portanto, quem quer explorar essa área, pode encontrar muitas oportunidades. As disciplinas de Didática do Ensino Superior e Formação e Prática Docente podem abrir a possibilidade de lecionar em outros cursos de Educação Financeira.
Além disso, não podemos ignorar que a tecnologia ampliou horizontes de educadores. Com esse conhecimento, você conseguirá elaborar aulas, oferecer palestras, consultorias individuais ou mesmo criar um infoproduto, como um curso online.
Dessa forma, será possível escalar seus rendimentos, seja para complementar sua renda atual ou para mudar de carreira e dar uma verdadeira guinada na vida profissional.
Então, você entendeu como a especialização em Educação Financeira pode fazer uma grande diferença na sua carreira? Gostou da oportunidade de gerenciar melhor as próprias finanças e também de encontrar um novo nicho de atuação?
Então, não perca tempo! Acesse a nossa página, saiba mais sobre a pós-graduação em Educação Financeira e Neurociência para docentes e dê hoje mesmo os primeiros passos para o seu sucesso!